06/11/2023
A OMS-Organização Mundial de Saúde alerta: o número de pessoas com demência vai crescer em mais de 150% até 2050, passando de 55 para 139 milhões de casos. A síndrome, que compreende diagnósticos de declínio cognitivo, em grande parte pela doença de Alzheimer, é uma grande preocupação com o envelhecimento da população. No Brasil, dados do Censo 2022 mostram que o número de idosos aumentou 57% nos últimos 12 anos.
Segundo pesquisa da Universidade de Oxford, no Reino Unido, uma parcela significativa dos casos de demência está ligada aos hábitos de vida. Os cientistas descobriram que 11 fatores estão fortemente associados a um maior risco para demência ao longo dos 14 anos subsequentes. Enquanto três deles - idade, diagnóstico dos pais e ser homem - não podem ser alterados, oito são modificáveis, o que possibilita alguma intervenção e redução de riscos.
A lista completa inclui: educação, histórico de diabetes, depressão, histórico de AVC, os pais terem demência, classe sócio-econômica mais baixa, pressão ou colesterol alto, viver sozinho e ser homem. Os pesquisadores informam que é importante que a população conheça esses indicadores, para que mudanças nos hábitos e estilo de vida possam ser realizados.
