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Anestesia na cirurgia robótica

27/02/2017

Desde o seu surgimento em meados do século XIX, quando conseguiu a imobilidade do paciente cirúrgico, a anestesiologia, alavancada pelo desenvolvimento da indústria farmacêutica e técnicas de monitorização, vem superando desafios com o surgimento de procedimentos cirúrgicos e diagnósticos cada vez mais complexos. Na contra-mão das demais especialidades, que a cada dia se sub-especializam, a anestesiologia é solicitada a atuar em locais, situações e ambientes dos mais diversos e peculiares. A cirurgia robótica representa um novo desafio no desenvolvimento e aprimoramento da atenção com o paciente sob anestesia, afirma o anestesiologista Brenner Franco de Matos.

E ele explica: “os cuidados e dificuldades encontrados na anestesia para cirurgia robótica são os mesmos presentes nas cirurgias laparoscópica e minimamente invasivas, agravadas pela presença de maior quantidade de equipamentos na sala cirúrgica, pela maior dificuldade de acesso ao paciente pelo anestesiologista, pelo posicionamento do paciente na mesa cirúrgica e pela acoplagem do robô ao paciente.

Na avaliação pré-anestésica devemos procurar fatores predisponentes a fenômenos tromboembólicos e adotar medidas profiláticas quando for o caso, já que o tromboembolismo representa a maior causa de óbito em cirurgia robótica até o momento.”

Você vai ver uma reportagem completa sobre o tema no Sobranews de fevereiro.

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