Official Journal of the
Brazilian Society of VideosurgeryISSN: 1983-991X
Ano 2 - Vol. 2 -Suplemento 1 - Dezembro 2009« PDF file »
IX Congresso Brasileiro de Videocirurgia
SOBRACIL - BH 200918 a 21 de abril de 2009
Minascentro
Belo Horizonte - MGTrabalhos Científicos
Área:
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Apresentação: Poster
001 - AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OBESIDADE
LEANDRO AVELAR VAZ RESENDE
RESUMO
INTRODUÇÃO: O aumento da prevalência do excesso de peso não é só um problema sério nos países desenvolvidos, como nos Estados Unidos, mas também dos países em desenvolvimento, como o Brasil. De acordo com o Consenso Latino Americano de Obesidade, cerca de duzentas mil pessoas morrem por ano devido às doenças associadas ao excesso de peso, dentre as possíveis causas para o aumento temos a elevação do consumo de gorduras, principalmente as saturadas, associadas à diminuição ou até mesmo à ausência de consumo de grãos, vegetais, frutas e carboidratos complexos além de aumento do consumo de açúcares simples. Outro fator predisponente seria a diminuição da atividade que desencadeassem esforço fisco, fato que está relacionado ao processo de urbanização. OBJETIVOS: Revisar a literatura especializada, analisando o tratamento cirúrgico da obesidade, relacionando os pontos relevantes e comparando as diferentes técnicas operatórias. MÉTODO: Principais livros-texto referentes à Cirurgia do Aparelho Digestivo e gastroenterologia foram consultados relacionando os aspectos associados aos diferentes tipos de cirurgia bariátrica. DISCUSSÃO: A indicação do tratamento cirúrgico da obesidade se remete aos pacientes com IMC > 40 Kg/ m² ou > 35 Kg/ m² com co-morbidades, refratários ao tratamento convencional (dieta, atividade física, e farmacologia). Entretanto, as principais contra-indicações não absolutas são as doenças psiquiátricas, abuso de substâncias ativas; não aderência a tratamentos prévios; idade > 50 anos e cirurgias prévias. Os dois principais tipos de operação utilizados hoje são: a) as operações restritivas: que reduzem a capacidade de armazenamento do estômago em cerca de 20 ml e restringe a saída desta pequena câmara pela aplicação de um anel aneplástico e pode ser feita por laparotomia ou por laparoscopia b) Operações que associam restrição gástrica com desvio gastrointestinal do trânsito alimentar. As cirurgias têm como objetivos a perda de 50 a 60 % do excesso de peso, pelo menos; diminuição do IMC de cerca de 10 Kg/ m², pelo menos; controle dos níveis glicêmicos conseguindo em 90% dos diabéticos, controle da hipertensão, aumento da lipoproteína de alta densidade (HDL) e diminuição do colesterol, diminuição do nível de triglicérides; desaparecimento da apnéia do sono; redução da massa ventricular esquerda e melhora da função sistólica e diastólica; controle dos sintomas (dispnéia e dor torácica) e aumento da atividade física; alívio dos sintomas das artropatias. Além de todos os benefícios as complicações cirúrgicas também devem ser conhecidas. Dentre as mais comuns temos as incisionais, como seromas, abscesso, e hérnias (10 a 20%). Já as complicações graves ocorrem em 3% dos casos, no pós operatório imediato: broncopneumonias, embolia pulmonar, deiscência de anastomoses gastrointestinais (obrigados às vezes à reoperação).Mortalidade: 1%. RESULTADOS: As operações exclusivamente restritivas tem efeito menos intenso sobre a redução ponderal.Resultam em médias de perdas 40 a 50 % do excesso de peso a longo prazo, mas falhou em muitos casos dos pacientes que gostam de doces. Em contrapartida, as operações que associam restrição gástrica com desvio gastrointestinal do trânsito alimentar são as mais eficientes quanto as perdas ponderais em longo prazo. Raramente falham, mesmo em apreciadores de doces, porque provocam o efeito dumping.
Apresentação: Tema e Vídeo livre
002 - SÍNTESE DO ESPAÇO DE PETERSEN EM PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y-DE-ROUX
ALCIDES JOSE BRANCO;SATURNINO RIBEIRO DO NASCIMENTO NETO; WILLIAN KONDO; ANIBAL WOOD BRANCO; MARLON RANGEL; WILSON ERZINGER; JARBAS VALENTE
RESUMO
INTRODUÇÃO: A Gastroplastia Redutora em Y-de-Roux (GRYR) é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados por laparoscopia para o tratamento da obesidade mórbida. As hérnias internas em virtude das brechas mesentéricas são um problema associado com tal técnica cirúrgica; Suas possíveis complicações bem como seu diagnóstico, por vezes difícil, indicam a enteropexia como procedimento de rotina. MÉTODO: Apresentação de vídeo mostrando a enteropexia da brecha mesentérica sob alça alimentar (Espaço de Petersen ). CONCLUSÃO: As hérnias internas após GRYR se apresentam como dor abdominal vaga e sinais radiológicos pobres.Seu diagnóstico exige alto grau de suspeição. A síntese do Espaço de Pertersen de rotina é um procedimento exeqüível que evita complicações de alta morbi-mortalidade.
Apresentação: Poster
003 - INTRAGASTRIC BALLOONS FOR OBESITY - A NOVEL TECHNIQUE FOR MORE SECURE, QUICKER, AND LESS EXPENSIVE OFFICE PLACEMENT AND REMOVAL
JOSÉ SÉRGIO NASCIMENTO SILVA; GUSTAVO LOPES DE CARVALHO; MASAICHI OKAZAKI; CAMILA ROCHA DA CRUZ; EDUARDO FELIPE DE CARVALHO CHAVES; PEDRO PAULO CAVALCANTI ALBUQUERQUE; RAPHAEL DE MACEDO CAVALCANTI COELHO
RESUMO
BACKGROUND: Although bariatric surgery is the fastest and most effective way to lose and control weight, some overweight patients are not eligible for this procedure. OBJECTIVE: To report improvements made in the technique for office placement and removal of Silicone Intragastric Balloons (SIB). MATERIAL AND METHODS: Between June 2006 and January 2009, 131 obese patients (102 women, average weight 94.5kg; ± 21.9) underwent treatment for obesity using 149 SIBs. All SIBs were successfully placed and retrieved by way of office endoscopy under normal sedation. General anesthesia was not necessary, thereby greatly decreasing the risks and costs. For this purpose, a new Silicone Intragastric Balloon was developed (SILIMED ®). Placement was carried out by attaching the SIB with a polypectomy snare and inserting it under direct vision. The SIBs were released at the stomach fundus and filled with a solution of saline, iodine contrast and methylene blue (470-850ml). Retrieval was performed by positioning an overtube in the patient's esophagus. A hole was made in the SIB using a needle or endo-scissors, and a catheter was inserted. The entire contents of the balloon were suctioned completely. A snare was used to retract the empty SIB. The SIB was inserted into the overtube and both were removed together. RESULTS: All 149 balloons were satisfactorily placed. Of the 149 balloons, 91 have since been removed, 11 because of intolerance, 6 through balloon perforation, and 74 at the end of the 6-month course of treatment. All patients left the office within one hour after the insertion or removal procedures, and were satisfied with the procedure and the sedation. The day after SIB placement, eight patients needed to stay in hospital for 12-48 hours, to control nausea and vomiting. Five balloons were spontaneously eliminated asymptomatically. The average weight loss among the 74 patients who finished the 6-month course of treatment was 10.6 (± 5.8) kg, and the average excessive weight loss (EWL%) was 55.7 (± 68.5) %. CONCLUSION: These novel techniques have made SIB placement and removal an office procedure, which is fast, safe, and cost-effective.
Apresentação: Tema e Vídeo livre
004 - EXCLUSÃO DUODENAL ASSOCIADA À VAGOTOMIA TRONCULAR COMO TRATAMENTO PARA O DIABETES MELITO TIPO 2 EM DOENTES COM IMC ENTRE 26 E 38 KG/M²: RESULTADOS PRELIMINARES
EDSON ALEOTTI;FRANCISCO APARECIDO MARCELO GOZI;FRANK DALLA VECCHIA;INGRIDD ALLINE DE SOUZA RIBEIRO;LUIZ CARLOS DE SOUZA PEREIRA;CAMILA BRITO PEREIRA;REGIS DE FREITAS
RESUMO
O diabetes melito tipo 2 (DM2) atinge grande parte da população obesa, podendo também ser diagnosticado em magros. Dentre os mecanismos que são propostos para a cura do diabetes destaca-se atualmente a cirurgia bariátrica. No meio cirúrgico, a exclusão duodenal tem sido foco de grandes estudos, e tem demonstrado resultados satisfatórios tanto em doentes obesos como em magros. O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia dessa técnica associada à vagotomia troncular, visando dessa forma ofertar junto à resolução do DM2 uma redução no peso corporal e melhora das complicações causadas por ambos. Essa técnica foi realizada em 10 doentes com DM2, de ambos os sexos, com idades entre 40 e 65 anos, e IMC menor de 39 kg/m². Os resultados preliminares de até 3 meses pós-cirurgia foram uma redução da glicemia, redução do peso corporal, melhora no perfil lipídico e da pressão arterial. Acredita-se que o componente crítico para redução da glicemia seja a exclusão duodenal da passagem de nutrientes. Assim como ocorre no bloqueio vagal, a perda de peso já era esperada também através da vagotomia troncular. Os doentes apresentaram saciedade precoce e redução no volume de ingestão calórica. Conclui-se com os resultados preliminares que a exclusão duodenal associada à vagotomia troncular demonstra ser uma técnica eficaz para tratamento de DM2, e que os níveis de peptídeo C determinam o seu sucesso, pois os doentes que apresentaram níveis mais elevados responderam melhor ao tratamento, no entanto se requer termino do presente estudo para uma conclusão definitiva.
Apresentação: Poster
005 - REOPERAÇÕES NAS COMPLICAÇÕES IMEDIATAS DO BYPASS GÁSTRICO LAPAROSCÓPICO
RENÉ BERINDOAGUE; CARLOS BALLESTA-LÓPEZ
RESUMO
INTRODUÇÃO: O bypass gástrico laparoscópico (BPGL) é um dos tratamentos cirúrgicos mais realizados na obesidade mórbida. A reoperação por via laparoscópica nas complicações imediatas é considerada viável, apesar de não haver séries significativas que demonstrem seus resultados. O objetivo é avaliar os resultados das reoperações laparoscópicas nas complicações pós-operatórias imediatas nos pacientes submetidos à BPGL em nosso centro. MATERIAL E MÉTODO: Análise retrospectiva de noventa e três pacientes (6.2%) reoperados por complicações pós-operatórias imediatas de um total de 1.491 pacientes submetidos a BPGL de dezembro de 2001 a dezembro de 2007. RESULTADOS: As principais causas de reoperação foram: dilatação gástrica aguda (34,4%), deiscência (26,9%), hemorragia (19,4%), perfuração intestinal (5,4%) e obstrução intestinal (3,2 %). A abordagem cirúrgica foi por via laparoscópica em 88 pacientes (94,6%) e por laparotomia em cinco (5,4%). Trinta pacientes (32,2%) desenvolveram complicações após a reoperação laparoscópica. Destes, vinte e dois foram tratados conservadoramente, e oito exigindo nova intervenção (sete por laparoscopia e um por laparotomia). A taxa de mortalidade foi de 6,4%. CONCLUSÕES: Na presença de complicações cirúrgicas imediatas em pacientes submetidos BPGL, a reintervenção por via laparoscópica é eficaz e com bons resultados. Nosso grupo recomenda considerar a abordagem laparoscópica como uma primeira opção quando se necessita uma reoperação no pós-operatório imediato do BPGL.
Apresentação: Poster
006 - O USO ENDOSCÓPICO DO SURGISIS PARA TRATAMENTO DE FÍSTULA GASCUTÂNEA APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA - EXPERIÊNCIA DE UMA SÉRIE DO RIO DE JANEIRO
NEWTON TEIXEIRA DOS SANTOS; PAULA PERUZZI ELIA; GUTEMBERG CORREIA DA SILVA; ALVARO AUGUSTO GUIMARAES FREIRE; GREGORIO FELDMAN; JOSÉ MAURO TEIXEIRA
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar o uso de SURGISIS no tratamento de fístula após cirurgia bariátrica. MÉTODOS: Estudo longitudinal retrospectivo dos pacientes que realizaram tratamento endoscópico com Surgisis nas fístulas após cirurgia bariátrica, na GASTROENDO, no período de outubro de 2005 a novembro de 2008. RESULTADOS: No período de realização deste estudo, 8 pacientes com fístula gastrocutânea após cirurgia bariátrica foram submetidos a tratamento endoscópico com Surgisis na GASTROENDO. O período médio de evolução da fístula foi de 5 meses após a cirurgia, com tempo mínimo de 40 dias e máximo de 8 meses. 7 pacientes (87.5%) foram operados pela técnica de HIGA, e 1 (12.5%) pela técnica de Sleeve. 1 paciente teve fechamento do orifício fistuloso apenas através da escarificação deste durante a endoscopia, sem necessidade de aplicação do Surgisis. 4 pacientes (50%) tiveram fechamento da fístula na primeira aplicação, 1 (12.5%) respondeu na segunda e 2 (25%) na quarta. Em 2 casos (25%) foi necessária a dilatação da anastomose em um segundo momento. Não houve nenhuma complicação relacionada ao procedimento proposto. CONCLUSÃO: Apesar de toda a evolução nas técnicas e no material cirúrgico relacionados à cirurgia bariátrica, ainda há morbidade e mortalidade associadas a este procedimento. Os métodos endoscópicos oferecem técnicas alternativas, menos invasivas, para o tratamento das complicações relacionadas a esta cirurgia. Assim como na literatura mundial, a nossa casuística demostrou ser o Surgisis um método seguro e eficaz no tratamento de fístula relacionada à cirurgia bariátrica.
Apresentação: Tema e Vídeo livre
007 - PADRONIZAÇÃO DA GASTROENTERO ANASTOMOSE MANUAL EM CIRURGIA BARIÁTRICA
ALCIDES JOSE BRANCO FILHO; SATURNINO RIBEIRO DO NASCIMENTO NETO; WILLIAN KONDO; ANIBAL WOOD BRANCO; MARLON RANGEL; WILSON LUIS ERZINGER; LAFAYETE RAMOS
RESUMO
INTRODUÇÃO: A obesidade severa é uma doença não responsiva a tratamento clínico, mas pode ser abordada cirurgicamente, o que permite melhores condições de acompanhamento e controle de parâmetros de saúde a longo prazo. O bypass gastrojejunal em Y-de-Roux, que produz restrição alimentar e má absorção relativa, é considerada a cirurgia mais eficaz nessa proposição, sendo a mais utilizada nos Estados Unidos da América e também em nosso meio. MÉTODO: Demonstrar através de video a padronização da gastroenteroanastomose (GEA) manual em nosso serviço em pacientes submetidos ao bypass gastrojejunal em Y-de-Roux. CONCLUSÃO: Há variações na técnica de realização dessa cirurgia, no tipo de reservatório gástrico (horizontal ou vertical), na colocação ou não de um anteparo inelástico (Silastic ou Marlex) na bolsa gástrica bem como da forma de sua realização (Stapler linear e/ou circular e manual). Demostramos neste trabalho que a GEA manual é procedimento factível com resultados iguais às outras formas de anastomose.
Apresentação: Tema e Vídeo livre
008 - FÍSTULA JEJUNO-ILEAL COMO ALTERNATIVA TÉCNICA COMPLEMENTAR PARA INSUCESSO DE BANDA GÁSTRICA
OZORIO SAMPAIO MENEZES; SIGFRIED MAX BOETTCHER; AMANDA KETZER MENEZES
RESUMO
OBJETIVO: o tratamento cirúrgico da obesidade tem na cirurgia de banda gástrica ajustável de silicone uma de suas opções e é usada em larga escala em diversos países. Quando os resultados não são os esperados tem-se utilizados diversas técnicas cirúrgicas para atingir os objetivos finais da cirurgia bariátrica. Com a intenção de evitar as alterações metabólicas e morbidades de cirurgias de grande porte como bypass gástrico, derivações biliopancreáticas e gastrectomias verticais, os autores demonstram a técnica laparoscópica para realizar jejunoileoanastomose mantendo a banda como forma restritiva da cirurgia. MÉTODO: Em novembro de 2001 a primeira paciente foi submetida a uma anastomose jejuno-ileal, desde então, seguiram-se outros pacientes submetidas a esta técnica. Todos os pacientes mantinham IMC acima de 40, embora com diversas formas de acompanhamento e ajustes da banda por mais de um ano. Foram submetidas a jejunoileoanastomose por videolaparoscopia, porém, sem remover a bandagem gástrica. São apresentados os detalhes técnicas da cirurgia, dados clínicos e critérios que indicaram esta alternativa técnica. RESULTADOS: não houveram complicações pós-operatórias imediatas. O acompanhamento por sete anos e os mais recentes não detectou alterações metabólicas relacionadas a fístula intestinal. Apresenta-se os resultados de seguimento destes pacientes, evidenciando os bons resultados obtidos até o momento. CONCLUSÃO: a fístula criada por jejunoileoanastomose videolaparoscopica, com o intuito de acrescentar o fator de disabsorção, mantida a bandagem gástrica, em pacientes já submetidos a colocação de banda gástrica ajustável sem bons resultados, demonstrou ser seguro e com excelente resultado metabólicos e de perda de peso.
Apresentação: Tema e Vídeo livre
009 - TÉCNICA DE GASTRECTOMIA VERTICAL EM CIRURGIAS BARIÁTRICAS E METABÓLICAS
JOSÉ DE RIBAMAR SABÓIA DE AZEVEDO; RAFAEL MASSAO DA SILVA NAGATO; GLÓRIA MARIA LUCAS COSTA; MARCUS VINICIUS DANTAS DE CAMPOS MARTINS; FERNANDO BARROSO FILHO; ANTÔNIO FILIPE CALDAS; TÁCIDO STAGE MADURERA JÚNIOR
RESUMO
A obesidade é uma doença com grande prevalência em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos e Europa, e acomete todas as faixas etárias, incluindo adolescentes. O tratamento cirúrgico da obesidade mórbida tem sua origem no anos 50, quando as operações de má absorção foram principalmente realizadas para as síndromes de hiperlipidemia grave e atualmente vem mostrando ser a única forma efetiva de tratamento da obesidade mórbida. A gastrectomia vertical (Sleeve Gastrectomy) foi descrito inicialmente em 1999 como etapa de uma estratégia na derivação biliopancreática com switch duodenal. Regan et al descreveu o primeiro uso com sucesso da gastrectomia vertical como primeiro passo do By pass em Y-de-Roux em pacientes super obesos. No entanto, muitos desses pacientes, em várias publicações, apresentaram significativa perda ponderal, não necessitando de um segundo procedimento. Em uma grande série retrospectiva Lalor et al analisou 146 pacientes submetidos a gastrectomia vertical como procedimento único provando sua segurança e eficácia. É um procedimento com baixo tempo cirúrgico, com maior facilidade técnica e com menores complicações. Mesmo a extensa linha de grampeamento, que gera muito receio para alguns, apresenta incidência de deiscência em torno de 0,9%, semelhante às outras técnicas. O diabete melito do tipo 2 (DM2) e a obesidade são doenças de proporções epidemiológicas. A associação entre elas são bem estabelecidas e a maioria dos pacientes com DM 2 são obesos. Atualmente a gastrectomia vertical tem avançado, além da diminuição do peso em pacientes obesos, para o tratamento endócrino metabólico em pacientes onde a obesidade mórbida não está presente. Os resultados preliminares de um recente estudo sueco revelou além da promissora perda de peso, a importante melhora da qualidade de vida e suas co-morbidades em obesos classe I (IMC entre 30 e 35 Kg/m2). O primeiro passo gastrectomia vertical é a divisão do omento gastrocólico, através da grande curvatura do estômago, iniciando próximo ao piloro, seguindo em direção ascendente até o ângulo de His. Toda a parede anterior e posterior do corpo e fundo gástricos deverão ser devidamente expostos antes da iniciar a gastrectomia. O molde gástrico é feito com um cateter de Fouchet número 32 inciando o grampeamento, a 6 cm do piloro seguindo em direção cefálica até o ângulo de His, paralelo ao cateter de Fouchet. É aconselhável a realização de uma sutura contínua de reforço da linha de grampeamento gástrico. Posteriormente é realizado teste com azul de metileno através do cateter de Fouchet na posição da cárdia gástrica. Não se faz necessário a manutenção de um cateter gástrico e cateterização vesical no pós operatório. Este vídeo ilustra de forma prática a realização da gastrectomia vertical evidenciando possíveis pontos complicadores nesta técnica, que pode ser feita de forma segura e com excelentes resultados.
Apresentação: Tema e Vídeo livre
010 - TRANSFORMAÇÃO DE DERIVAÇÃO BILIOPANCREÁTICA COM PRESERVAÇÃO GÁSTRICA EM BYPASS GÁSTRICO SEM ANEL
CARLOS EDUARDO DOMENE; PAULA VOLPE
RESUMO
A derivação biliopancreática com preservação gástrica videolaparoscópica pode determinar situação de difícil controle clínico em relação aos sintomas de distensão abdominal por gases, diarréia ou odor das fezes, determinando necessidade de desfazer-se a cirurgia ou transformá-la em procedimento restritivo. Descreve-se um caso da modificação para bypass gástrico sem anel. A tática operatória é individualizada, colocando-se os trocartes à medida da liberação das aderências da operação anterior. O cirurgião posta-se à esquerda do paciente, com o auxiliar de câmera à sua esquerda e o auxiliar à direita do paciente. São colocados cinco trocartes: um de 12 mm abaixo do rebordo costal esquerdo em linha axilar anterior (para a instrumentação e o grampeador); um de 5 mm em epigastro para afastamento; um de 5 mm em flanco direito para auxílio; um de 10 mm na linha média, 20 cm abaixo do xifóide para a óptica e um de 10 mm em flanco esquerdo para umbilical para a instrumentação da mão esquerda do cirurgião. O vídeo demonstra todos os passos importantes e sistematização técnica desse procedimento.
Apresentação: Tema e Vídeo livre
011 - RESTABELECIMENTO DO TRATO DIGESTIVO NORMAL APÓS DERIVAÇÃO BILIOPANCREÁTICA COM PRESERVAÇÃO GÁSTRICA VIDEOLAPAROSCÓPICA
CARLOS EDUARDO DOMENE; PAULA VOLPE
RESUMO
A derivação biliopancreática com preservação gástrica videolaparoscópica pode determinar situação de difícil controle clínico em relação aos sintomas de distensão abdominal por gases, diarréia ou odor das fezes, determinando necessidade de desfazer-se a cirurgia ou transformá-la em procedimento restritivo. Descreve-se um caso de restabelecimento de trato digestivo normal. A tática operatória é individualizada, colocando-se os trocartes à medida da liberação das aderências da operação anterior. O cirurgião posta-se à esquerda do paciente, com o auxiliar de câmera à sua esquerda e o auxiliar à direita do paciente. São colocados cinco trocartes: um de 12 mm abaixo do rebordo costal esquerdo em linha axilar anterior (para a instrumentação e o grampeador); um de 5 mm em epigastro para afastamento; um de 5 mm em flanco direito para auxílio; um de 10 mm na linha média, 20 cm abaixo do xifóide para a óptica e um de 10 mm em flanco esquerdo para umbilical para a instrumentação da mão esquerda do cirurgião. O vídeo demonstra todos os passos importantes e sistematização técnica desse procedimento.
Apresentação: Tema e Vídeo livre
012 - BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL, CONVERSÃO A GASTROPLASTIA VERTICAL APÓS DESLIZAMENTO OU FALHA DO PROCEDIMENTO
JOSE ANTONIO CARIM; FILIPE CARIM; MARIO HORWACZ
RESUMO
A banda gástrica ajustável é um procedimento largamente utilizado em todo o mundo, com preferência de sua utilização na Austrália seguindo a Europa, tem aumentado muito seu uso nos EEUU e apresenta bons resultados em nosso país, principalmente quando em pacientes selecionados. O objetivo deste trabalho é mostrar pontos básicos de conduta técnica quando os pacientes apresentaram deslizamento gástrico ou insatisfatória perda de peso no pos operatório tardio. Dos nossos 600 pacientes 96 foram reoperados e mais 6, que foram operados inicialmente em outro serviço apresentaram condições que nos levaram a mudança do procedimento para Bypass gastro jejunal nestes 102 pacientes. Nós tivemos 4 lesões gástricas que foram suturadas, duas fistula que se fecharam em uma semana e 15 dias respectivamente, 18 estenoses que foram dilatadas e 5 que não necessitaram de dilatação. Utilizamos dois acessos para a secção do estomago, seja acima do local original da banda no slip e abaixo na falha de procedimento, procurando assim evitar seccionar o estomago no local da fibrose. MÉTODO: Demonstraremos os pontos técnicos desta cirurgia conforme a seqüência por nós utilizada: Acesso a cavidade abdominal aproveitando 4 portais da cirurgia previa e acrescentamos dois outros, liberação das aderências procurando seguir o caminho do tubo e banda, abrimos a banda e a retiramos do local. Acessamos a pequena curvatura do estomago e disparamos o primeiro grampo, posteriormente utilizamos grampo verde na bolsa gástrica, cobrimos a linha de grampos em ambos os estômagos (bolsa gástrica e estomago residual), utilizamos uma alça alimentar de 1.2m a 1.7m e 40 a 50 cm de alça biliopancreática com anastomose manual ou mecânica, gastro jejunal termino lateral em dois planos e jejunojejuno anastomose com fechamento do meso e acrescentamos drenagem da cavidade abdominal. Nos 18 pacientes com estenose todos foram submetidos a dilatações, variando de 3 a 8 sessões, e os pacientes apresentaram bons resultados sendo que um teve perfuração no ato da dilatação , cirurgia em outro serviço sem achar o orifício da perfuração. Concluímos que a banda gástrica ajustável quanda falha na perda de peso ou apresenta deslizamento, deve ser convertida ao bypass gastrojejunal. Nós tivemos um índice de 3,83% de estenose, considerado bom nestes casos de conversão utilizando anastomose manual ou mecânica em menor número.
Apresentação: Poster
013 - AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, PERDA DO EXCESSO DE PESO E CO-MORBIDADES APÓS CINCO ANOS DA REALIZAÇÃO DO BYPASS GÁSTRICO EM ITAJAÍ (SC)
MARIA CECILIA LUCENA DE ARAUJO; VANESSA CAMPOS TELES; ALCIDES DE SOUZA; LIREDA MENESES SILVA; JOEL ANTONIO BERNHARDT
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente a evolução do índice de massa corporal (IMC), perda do excesso de peso (PEP) e a possível melhora de co-morbidades como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM) tipo II e Dislipidemia após um seguimento de um, dois e entre quatro e cinco anos de cirurgia bariátrica (Bypass Gástrico em Y de Roux- BGYR). MÉTODOS: Através de análises de prontuários de duas clínicas em Itajaí (SC) foram anotados dados de 40 pacientes nos respectivos períodos de seguimento, e calculados o IMC (peso/altura2) e a PEP% (100 x (Peso pré-operatório - Peso do ano determinado) ÷ excesso de peso). Em relação às co-morbidades, dos 40 pacientes selecionados para estudo doze eram hipertensos, seis diabéticos e onze dislipidêmicos previamente a cirurgia. As co-morbidades foram reavaliadas através de parâmetros clínico-laboratoriais (medida de pressão arterial, dosagem de glicemias e de colesterol total) também contidos nos prontuários, quatro a cinco anos após a cirurgia. RESULTADOS: A média da perda do excesso de peso foi de 73% no primeiro ano chegou a 77% no segundo ano e decaiu para 71% no quarto ao quinto. O IMC médio nesses períodos foi respectivamente de: 28,86kg/m², 28,01kg/m² e 29,07kg/m². HAS apresentou 90% de cura, DM 100% e dislipidemia 27% no quarto ao quinto ano de cirurgia. CONCLUSÃO: Em todos os períodos analisados a PEP% foi não só satisfatória como também excelente (> 65%). Concluímos então que o BGYR realizado em Itajaí nestes pacientes foi efetivo para perda de peso e manutenção deste em longo prazo. Evidenciou-se também que o BGYR teve resultados muito bons no que diz respeito à melhora de co-morbidades, principalmente Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus.
Apresentação: Tema e Vídeo livre
014 - PADRONIZAÇÃO DA GASTRECTOMIA VERTICAL (SLEEVE) NOS PACIENTES SUPEROBESOS
ALCIDES JOSE BRANCO; SATURNINO RIBEIRO DO NASCIMENTO NETO;WILLIAN KONDO; ANIBAL WOOD BRANCO; WILSON LUIS ERZINGER; MARLON RANGEL; JARBAS VALENTE
RESUMO
INTRODUÇÃO: A perda ponderal nos pacientes superobesos (IMC > 50) geralmente falha em se tratando de cirurgias restritivas, inclusive naqueles pacientes submetidos ao bypass gastrojejunal em Y-de-Roux. No entanto, a Gastrectomia Vertical (SLEEVE) tem se mostrado uma técnica segura como primeira etapa da duodenal switch. MÉTODO: Demonstrar através de video a padronização da gastrectomia vertical (Sleeve) como primeira etapa nãos pacientes submetidos a duodenal switch. CONCLUSÃO: A gastrectomia vertical é o procedimento de escolha nos pacientes superobesos principalmente naqueles com comorbidades.
Apresentação: Tema e Vídeo livre
015 - PADRONIZAÇÃO TÉCNICA VÍDEO LAPAROSCÓPICA EM SITUS INVERSUS TOTALIS NO BY PASS GÁSTRICO EM Y ROUX COM ANEL (DGYRA)
ALEXANDRE AMADO ELIAS; GARRIDO, ARTHUR BELARMINO JR.; BERTI, LUIZ VICENTE; OLIVEIRA, MARCELO ROQUE DE
RESUMO
Este tipo de variação anatômica é muito rara e pouco freqüente em nosso meio, em mais de 7000 Derivações Gástricas em Y roux (DGYRA), em 10 anos tivemos um caso de Situs inversus Totalis associado a obesidade mórbida que nos obrigou a mudar e criar uma estratégia dentro da padronização já estabelecida, para que o procedimento fosse realizado aos moldes de como estávamos habituado e com a segurança da mesma. O vídeo demonstra claramente a variação anatômica e os tempos cirúrgicos utilizados, viabilizando de forma segura e adequada a realização da Derivação Gástrica em Y Roux (BY pass Gástrico) nesta situação, podendo proporcionar ao paciente os mesmos resultados do método.
Apresentação: Tema e Vídeo livre
016 - OBSTRUÇÃO INTESTINAL EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIATRICA
ALCIDES JOSE BRANCO; SATURNINO RIBEIRO DO NASCIMENTO NETO; WILLIAN KONDO; ANIBAL WOOD BRANCO; WILSON LUIS ERZINGER; JARBAS VALENTE; MARLON RANGEL
RESUMO
INTRODUÇÃO: Em resposta ao crescimento epidêmico mundial da obesidade, novos tratamentos foram propostos e aprimorados, destacando-se, entre eles, os avanços na cirurgia. A laparoscopia em virtude do menor trauma tecidual apresenta uma menor taxa de obstrução intestinal em virtude de brida; no entanto, as hérnias internas e casos como as hérnias de trocarte são uma realidade na cirurgia minimamente invasiva. MÉTODO: Apresentação através de vídeo de casos de obstrução intestinal após cirurgia bariátrica. CONCLUSÃO: A obstrução de intestino delgado pode cursar com sintomas inespecíficos, como dor abdominal intermitente de longa duração, ou apresentar-se com dor abdominal aguda, associada à náusea, vômitos e constipação. Seu diagnóstico exige alto grau de suspeição, visto que se feito tardiamente pode ocasionar complicações de alta morbi-mortalidade.
Apresentação: Tema e Vídeo livre
017 - EXCLUSÃO DUODENAL ASSOCIADO A SLEEVE GASTRECTOMIA COM "Y DE ROUX", NO TRATAMENTO DE SUJEITOS DIABÉTICOS TIPO 2, NÃO OBESOS - RESULTADOS PRELIMINARES
DAOUD NASSER; ADRIANA SALES FINIZOLA; BRUNO NANNI; KASSILA NASSER; WILSON E. FILHO; MIRIAM TAKAHASHI; EMILIO ZEKIM
RESUMO
INTRODUÇÃO: A prevalência do Diabetes Mellitus tipo 2 está aumentando de forma exponencial, adquirindo características epidêmicas em vários países e principalmente nos países em desenvolvimento O Brasil está entre os 10 países que tem a maior população de diabéticos. Em 2004, Rubino apresentou um estudo em ratos diabéticos, não obesos mostrando que a Exclusão Duodenal pode diretamente melhorar o metabolismo da glicose, sugerindo que a cirurgia pode também levar ao controle glicêmico em pacientes não obesos. A Sleeve Gastrectomia tem se mostrado um método com menor perda de peso e melhora no metabolismo da glicose. A realização da Exclusão Duodenal associada à Sleeve Gastrectomia poderá melhorar o metabolismo da glicose sem levar o paciente a um emagrecimento acentado. Os tratamentos a longo prazo com insulina não são isentos de riscos como hipoglicemia severa e ganho de peso, levando a um conseqüente tratamento inadequado da doença. Desta maneira pretendemos demonstrar os benefícios da cirurgia na melhora do Diabetes tipo 2, em pacientes não obeso. OBJETIVOS: Demonstrar através da realização da Exclusão Duodenal associado a Sleeve Gastrectomia com ou sem Y de Roux em pacientes portadores de diabetes mellitus tipos 2 que este procedimento pode levar à melhora desta condição clínica com perda de pesomenor. Interromper a progressão das eventuais lesões secundárias ao Diabetes Mellitus. Suspender a utilização de anti-hiperglicemiantes orais ou insulina. METODOLOGIA: Foram operados 4 pacientes submetidos à Exclusão Duodenal e Sleeve Gastrectomia, com IMC abaixo de 30 Kg/m2, com media de idade de 48 anos (36 a 65) portadores de Diabetes tipo 2 que não conseguiam o controle da doença com tratamento clínico, peptídeo C acima de 1, e hemoglobina glicada acima de 7.5%. Dois presentavam hipertensão arterial, 1 teve IAM, 1 apresentou oclusão da artéria carótida e 1 retinopatia diabética, 2 com dislipdemia. 1 com microalbuminúria. RESULTADOS PRELIMINARES: Redução dos níveis glicemicos desde os primeiros dias de pós operatório, com diminuição ou suspensão do uso de insulina e hipoglicemiantes orais pelos pacientes operados.
Apresentação: Tema e Vídeo livre
018 - CIRURGIA BARIÁTRICA EM ADOLESCENTE: AVALIAÇÃO DE 48 PACIENTES
DAOUD NASSER; ADRIANA SALES FINIZOLA; BRUNO NANI; KASSILA DA R. NASSER; DJALMA FAGUNDES
RESUMO
INTRODUÇÃO: A prevalência de adolescentes obesos aumentou muito nas últimas 3 décadas, passando de 15,5% para 37%. Se a criança é obesa e os pais também, sua chance de ser obesa é de 82%. A obesidade na adolescência tem graves conseqüências imediatas e a longo prazo. A cirurgia bariátrica tem apresentado bons resultados para atingir perda de peso durável, melhoria ou resolução das comorbidades. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados quarenta e oito adolescentes operados no período de 2000 a 2006,no serviço do Centro de Cirurgia de Obesidade, em Maringá, com idade entre 12 e 17 anos (15,85 anos ) sendo 18 (dezoito) 37,5% pacientes do sexo masculino e 30 (62,5%) pacientes do sexo feminino. O IMC médio foi de 40.95 Kg/m2 (35,07 a 60,07 Kg/m2). Os critérios de indicação para cirurgia foram IMC maior ou igual a 35Kg/m2 associados a comorbidades ou IMC maior que 40Kg/m2 e idade acima de 16 anos com algumas exceções e falha do tratamento clínico. Todos fizeram acompanhamento com a equipe multidisciplinar. Todos os pacientes foram submetidos ao Bypass Gástrico com Y de Roux com anel, sendo15 (30,61%) por videolaparoscopia e 33 (9,39%) por via aberta. RESULTADO: As comorbidades mais frequentes encontradas foram: Hiperglicemia (4,17%), dislipidemias (22,92%), Hipertensão arterial sistêmica (27,08%), Artropatias (27,8%), Incontinência urinária (10,42%), sintomas de Refluxo Gastroesofágico (12,5%), distúrbios vasculares (4,17%), Esteatose hepática (10,42%), Apnéia do sono (15,58) Dos 48 pacientes operados 44 (91,66%) retornaram na consulta do terceiro mês, 33 no sexto mês (68,75%), 29 no primeiro ano (60,41%), 20 no segundo ano (41,66%) e somente 8 após 3 anos da cirurgia.A perda média do Excesso de peso foi de 82,5% em 36 meses.A altura media variou de 170.1m no pré-operatório para 172.2m no pós-operatório.O IMC variou de 42,76Kg/m2 para 27.38Kg/m2, sendo ambos estatísticamente significativos (p=0,000). A perda do excesso de peso foi de 60% no sexto mês, 78% em 1 ano , 85% em 2 anos e 80% em 4 anos. Houve melhora importante das comorbidades no pós-operatório.26 fizeram o tratamento da anemia. A vitamina B12, que é dosada de rotina esteve baixa em 25 (52,08%) dos pacientes. Apesar da recomendação pela equipe médica somente 25 (52,08%) pacientes fazem uso regular do polivitamínico.Um paciente apresentou obstrução intestinal. CONCLUSÃO: A cirurgia bariátrica em adolescentes é um tratamento seguro e eficaz. O acompanhamento a longo prazo pela equipe multidisciplinar é muito importante e necessário. Está associada com uma perda de peso duradoura, significante, com correção ou melhora das comorbidades, assim como auto-imagem e socialização.